Apresenta um fictício escritório do José Pereira da Arouca. Como não há registro de seu rosto o artista optou por colocá-lo como um fidalgo de costas para o espectador e observando suas obras pela cidade de Mariana. Em primeiro plano seus discípulos estão trabalhando em projetos. Há uma tabuleta com a inscrição: GECA: Gabinete de Engenharia de Civil de Arouca ( existe esta empresa em Arouca -Portugal).	O quadro é uma alusão aos quadros arcadistas, tendo como pano de Fundo a Capela NS Conceição na Vargem (onde ele foi batizado) e o Pico do Itacolomi. O Poeta em primeiro plano, ao lado de animais, está escrevendo algum soneto. O seu pseudônimo aparece grafado em tronco de madeira. Há também várias alusões a inconfidência mineira.	Padre Viegas junto com Manoel José Barbosa resolveram construir uma tipografia. Montou todo maquinário para a primeira tipografia de Minas, que ficou pronta em 1821. No entanto, a tipografia só recebeu autorização para funcionamento em 20/04/1822. O quadro mostra uma gráfica imprimindo jornais e livros. Há quadros pintados com paisagens de Minas, uma das suas paixões.	Precursor da mineração e metalurgia no Brasil, trouxe tecnologia para as minas. Criou a primeira empresa de Mineração do Brasil com ações na bolsa de Londres. Na tela, o Barão Eschwege aparece na sacada de sua fazenda vendo uma planta de mineração no conceito da época. Barras de ouro, ações da bolsa, pilão californiano e o livro Pluto Brasiliensis compõem a obra.
A cidade de Mariana possui credenciais para ser reconhecida como uma das cidades brasileiras que tem oferecido ao país um expressivo número de personalidades com inegáveis dimensões históricas. O quadro, tendo como cenário uma taverna, mostra Dom Pedro I e os marianenses, cada qual na sua área de atuação, fazendo planos para a independência do Brasil.	Dom viçoso aparece em frente ao local de meditação, cartuxa, observando um maquete do colégio do Caraça. No jornal lido por um dos personagens do quadro, há a informação da chegada das Irmãs para o Colégio Providência.	Diogo Vasconcelos aparece uma grande Biblioteca. Uma alusão ao seu conhecimento. Uma figura da monarquia está em destaque em um quadro, enquanto na mesa há uma estátua de Heródoto.	Dom Pedro chega a Mariana na Semana Santa de 1881. A visita é cheia de fatos inusitados e pitorescos. O quadro mostra uma das cenas descritas no diário do Imperador, que tomou um banho na fonte da Samaritana, nos jardins do Palácio dos Bispos em Mariana.
A reapresentação de Dom Silvério no trono Episcopal de Mariana, com o número 19 - Cadeira da Academia Brasileira de Letras, faz alusão as duas paixões: A igreja Católica e a Escrita. Dom Silvério incentivou o catecismo e a formação católica nas crianças.	O quadro tem como pano de fundo a Rua Direita de Mariana em obras de calçamento e eletrificação, com a banda união XV de Novembro em desfile perto de sua sede, um personagem lendo o Jornal Germinal. Em primeiro plano aparece Dr. Gomes Freire montado em uma Mula ( SAMU).	Salomão de Vasconcelos, além de historiador, era médico. No quadro ele está em um Hospital em Paris, cuidando de feridos da primeira Guerra Mundial. Ele está usando as condecorações francesas recebidas na guerra. Há ainda, atrás dele, um mural com cenas da cidade de Mariana em postais.	O quadro mostra Monsenhor Horta em frente a sua casa recebendo doentes e fazendo cura. Ao fundo a cidade de Mariana, local onde é considerado santo.
Pedro Aleixo com a faixa presidencial no Palácio do Planalto falando ao telefone. Uma mesa com recordações de Minas Gerais e Mariana e quitutes mineiros na Gaveta. Um pequeno Jornaleiro levando as notícias do Estado de Minas.	Mostra um encontro fictício entre Eliane e Silvinha na praça Minas Gerais. Participação de banda de música, do prefeito municipal Hélio Petrus, populares e na Câmara municipal o conjunto The Rebels.

MARIANA EM QUADRÕES 1