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![]() Em 16 de julho de 1696, bandeirantes paulistas liderados por Salvador Fernandes Furtado de Mendonça encontraram ouro em rio batizado de Ribeirão Nossa Senhora do Carmo. Às suas margens nasceu o arraial de Nossa Senhora do Carmo, que logo assumiria uma função estratégica no jogo de poder determinado pelo ouro. O local se transformou em um dos principais fornecedores deste minérios para Portugal. Assim nasceu Minas Gerais no leito de um ribeirão coberto de ouro. | ![]() Após a instituição da primeira casa de Câmara e como forma de manter a ordem, cria-se na Vila de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo duas Companhias de Cavalaria e o Primeiro quartel de Dragões da Capitania de Minas Gerais que abrigaria essas Companhias de Cavalaria. Esse fato ocorreu em junho de 1712, através de Carta Régia do Dom João V. O quartel de Dragões guardava as saídas da vila, bem como vigiava o rio, fonte de riqueza na época. | ![]() O governador Dom Pedro de Almeida Portugal, Conde de Assumar, rompeu-se o equilíbrio penosamente mantido pelos seus antecessores, lavrando nos espíritos o incêndio da revolta. Até meados de 1720. A vila viveu dias agitados, culminando o mal-estar reinante no motim chefiado por Filipe dos Santos, sobre o qual recaiu a implacável justiça do governador. Como decorrência desse acontecimento foi criada, em 02/12/1720, a capitania independente de Minas Gerais. | ![]() No dia 29 de outubro de 1730, João Lopes de Lima, morador de Atibais, São Paulo, vindo com o seu irmão Francisco Augusto de Lima e o Padre Manoel Lopes, além de muitos outros bandeirantes ilustres, sendo estes os primeiros moradores da vila do Ribeirão do Carmo, de comum acordo com o governador Arthur de Sá Menezes, estabeleceu uma linha de Correio ambulante entre Rio - São Paulo - Mariana. |
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![]() A carta Régia de 23/04/1745, expedida por D. João V, elevou a vila à categoria de cidade, com o nome de Mariana, homenagem à rainha D. Maria Ana d'Áustria. Mariana foi a primeira vila de Minas Gerais e a primeira localidade das capitanias a receber foros de cidade. Um projeto urbanístico foi necessário para a Primeira Capital das Minas Gerais, elaborado pelo eng. militar José Fernandes Pinto de Alpoim. | ![]() Em 6/12/1745, foi criado o primeiro bispado de Minas Gerais, mediante bula do papa Bento XIV, sendo seu primeiro titular Dom Frei Manuel da Cruz. Para celebrar a chegada do primeiro bispo das Minas Gerais foi organizada uma das maiores celebrações católicas na Minas Colonial: o Áureo Trono Episcopal, ocorrida em 1748, teve como objetivo comemorar a criação do bispado de Mariana, com um variado programa de cerimônias suntuosas. | ![]() Em 20/12/1750 foi criada em Mariana a primeira Escola nas Minas Gerais. O Seminário Nossa Senhora da Boa Morte de Mariana foi criado pelo seu primeiro bispo, D. Frei Manoel da Cruz no auge do ciclo do ouro, sob a proteção de Nossa Senhora da Boa Morte. Inicialmente foi confiado à direção da Companhia de Jesus. com a perseguição do Marquês de Pombal e a consequente expulsão dos jesuítas, o seminário foi entregue aos cuidados do próprio clero local. | ![]() Nascido em Mariana, batizado em 18/10/1762. Ele foi um dos mais importantes artistas do Barroco-Rococó mineiros e teve uma grande influência sobre os pintores da sua região. Pouco se sabe sobre sua vida e formação artística e nem todas as suas criações estão documentadas, mas deixou sua marca na história da arte no Brasil. Sendo considerado o maior pintor do barroso mineiro. |
![]() O Barão de Eschewege estabeleceu-se em Mariana em 1819 e aproveitando dos dados coletados por seus sócios ingleses da Geological Royal Society, adquiriu diversas frentes de lavra mineral na região, e até meados de 1821 lavrou ouro a céu aberto e iniciou a lavra de sub-solo no antigo arraial de São Vicente, hoje, Passagem de Mariana, tendo fundado ali a primeira empresa de mineração do Brasil - a Sociedade Mineralógica de Passagem. | ![]() Fundada em 07/04/1836, é considerada a 4ª banda de música mais antiga do Brasil, a terceira banda mais antiga de Minas, e a mais antiga de Mariana. A banda emergiu da orquestra fundada em 1725 pelo Coronel Salvador Furtado, unindo a inspiração das bandas européias trazidas ao Brasil colonial. É reconhecida como patrimônio imaterial do estado de Minas Gerais. | ![]() Fundado em 1850, por Dom Antônio Ferreira Viçoso, então Bispo de Mariana. Dom Antônio Ferreira Viçoso, solicitou e obteve a vinda das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo da França para o Brasil, em Minas Gerais, primeira Casa de Educação Vicentina fora da Europa. Foi de Mariana, deste colégio, que se irradiaram para todo o país de outras regiões das Américas, os Colégios Vicentinos. | ![]() O hino da cidade de Mariana foi escrito em 1911 por Alphonsus de Guimaraens e tem sua melodia composta por Antônio Miguel. O hino possui forte característica de Alphonsus de voltar suas poesias à morte da mulher amada. Entretanto, também exalta a bravura de se reerguer nos doces afagos da voz dos filhos, cidadãos marianenses. Sempre a sonhar. |
![]() A estação da cidade histórica de Mariana foi inaugurada em 1914, quando foi aberto o prolongamento do ramal de Ouro Preto até Mariana. Permaneceu como ponta de linha até 1926, quando o ramal foi estendido até Ponte Nova. Pelo menos até 1980 ainda havia movimentação de passageiros que podiam se utilizar dos trens mistos. Depois, a estação foi fechada, passou um tempo abandonada, foi reformada e finalmente em 2006 sofreu uma grande reforma para ser a estação final do trem turístico de Ouro Preto. |
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